Quem é a parcela da população que compra os imóveis econômicos?
Desde meados dos anos 2000 em sua fundação, a Idea Brasil presenciou, acompanhou e monitorou diversas mudanças no mercado imobiliário brasileiro, sobretudo por ser seu principal segmento de atuação.
Fruto de diferentes programas de incentivo do governo, vimos uma avalanche de lançamentos de imóveis padrão econômico.
No início pareciam mais engessados em suas características, mas aos poucos as diferenças foram aparecendo. São imóveis compactos, com maior ou menor oferta de lazer, com ou sem vaga de garagem e, às vezes, com oferta apenas de vagas para motos. Vieram suprir parte do déficit habitacional – estimado em 2019 pela Fundação Getúlio Vargas em cerca de 6 milhões de unidades – dando oportunidade de moradia de qualidade a uma parcela da população esquecida durante muito tempo.
Mas se a expectativa inicial era que esses produtos atendessem apenas uma parcela mais carente da população, na prática observamos diferentes perfis de comprador deste tipo de imóvel.
O público mais humilde, que acreditava – e muitas vezes ainda acredita – que não conseguiria comprar um imóvel está ali. Muitas vezes fazem parte de uma parcela da população com empregos mais modestos e que estão em seu limite de comprometimento de renda comprando o imóvel da vida.
Mas há outra parcela, não menos importante, que não está adquirindo o imóvel da vida e sim um imóvel de acesso, que será trocado num momento oportuno. São profissionais em início de carreira e que vislumbram a construção de patrimônio e de sua independência.
Nos dois casos, sair do aluguel é uma das principais motivações de compra do imóvel, quando são analisados os compradores de produtos econômicos. No entanto, para este segundo perfil, cada vez mais é verificado como motivador a saída da casa dos pais.
Todos partem de um imóvel de desejo, com características que, se questionados, dizem não abrir mão. No entanto, o que se vê é a evolução do imóvel ideal para o imóvel viável, quando atributos que qualificam o produto se tornam secundários, ocupando espaço de destaque na decisão de compra o preço e a localização.
Identificar previamente quais e quantos diferentes perfis o seu empreendimento irá atender e quem são os que não abrem mão de sua localização específica, pode aumentar a assertividade de sua comunicação e maximizar sua curva de vendas.
Entre os anos de 2019 e 2020 a Idea Brasil conversou com mais de 5.500 clientes de imóveis econômicos em suas diferentes pesquisas, seja na definição de produto, com as quantitativas, seja nos diferentes momentos da satisfação.
Quer saber mais sobre o segmento econômico, fale com a gente.