O novo ano se aproxima e ainda de ressaca de um 2022 bastante conturbado, as empresas se preparam para os desafios do próximo ano.
Final de segundo semestre característico pela corrida atrás das metas do ano que ainda se mostram pendentes – além do planejamento de 2023 – em meio ao pós eleições e a Copa do Mundo, gerando um misto de empolgação e, para alguns, frustrações.
O pós pandemia trouxe uma série de projetos lançados de maneira insegura, elaborados em um cenário pré ou durante a pandemia. Muitos empreendimentos perderam o timing ou desencaixaram das necessidades dos clientes.
Na ânsia de encontrar o melhor momento para o lançamento – além da contenção de gastos – algumas empresas optaram por não revalidar os projetos, seja pela análise do mercado ou pelo teste junto aos potenciais compradores. Em alguns casos lançaram produtos que perderam a aderência ao consumidor ou que acabaram encontrando um cenário ofertado e praticando preços inadequados, entre outras características que fazem com que um produto performe aquém do esperado. E 2022 foi marcado pelas “Pesquisas com Não compradores” e “Diagnósticos de Estoque”.
O planejamento do próximo ano pode ocorrer de forma intuitiva, com base na experiência e conhecimento de gestores, mas também pode considerar informações estratégicas que norteiem as decisões e a movimentação da empresa:
- A análise dos mercados que serão alvo da empresa, o entendimento do desempenho dos produtos, preços, características, diferenciais e fragilidades dos futuros lançamentos, o planejamento adequado da velocidade de vendas, assegurando a gestão da verba e a elaboração de metas realistas, entre outros.
- Performance dos principais players, movimentação dos concorrentes mais diretos, ou empresas com mesmo perfil de atuação, direcionamento novas captações ou esforços das áreas de novos negócios e o entendimento dos ajustes de curso que se fazem necessários.
- Nossa captação será reativa, analisando as áreas que nos são ofertadas, ou pró ativa, entendendo os movimentos do mercado e os principais e mais favoráveis vetores de desenvolvimento?
- Os diferentes recursos de pesquisas e informações que podem subsidiar o planejamento estratégico e a tomada de decisão nas empresas.
Como será o seu 2023, intuitivo ou planejado? Com base só na experiência ou com o suporte de dados? Essa decisão será fundamental para as diretrizes do próximo ano, se teremos mais pesquisas de satisfação ou novos estudos com “Não compradores” e mais “Diagnósticos de estoque. Onde faremos o nosso investimento, no ‘pré’, no estratégico, ou no “pós” e corretivo.
Em nossos mais de 16 anos de experiência temos observado o comportamento das empresas e a relação direta desses investimentos em informação, ao perfil de direção das empresas. Diretorias mais voltadas para informação, investem em pesquisas e colocam toda a estrutura para trabalhar fundamentada na informação estratégica. Mentalidades mais conservadoras direcionam as ações sobre a experiência e a intuição. Será que o atual mercado imobiliário e seu nível de competitividade ainda se mostra adequado para esse tipo de tomada de decisão?
Não consiste apenas em adequar o produto ao mercado e ao cliente, mas a certeza de extrair do negócio seu melhor rendimento e “não deixar dinheiro na mesa”. Adequar velocidade de vendas, investimentos e a gestão do negócio.
Quem é o cliente, como se comunicar de maneira mais assertiva, realizando os investimentos mais adequados.
Pequenos investimentos em informação que podem representar grandes economias na comunicação, na velocidade das vendas e na vida do empreendimento.
Novamente, como será o 2023 de sua empresa?